medicina integrativa

O que é medicina integrativa?

Na contramão da medicina tradicional e ortodoxa, terapias alternativas estão ganhando cada vez mais espaço em hospitais públicos e privados de todo o Brasil. É a chamada medicina integrativa, que busca, através do melhor de cada vertente, promover o bem-estar dos pacientes e chegar o mais próximo possível da perfeição médica.

Voltando um pouco a tempos remotos em que existiam os chamados “médicos de família”, a medicina integrativa busca tratar o paciente como um todo e não apenas continuar com a ideia de que os especialistas enxergam os pacientes apenas como o órgão da especialidade em que clinicam. Uma paciente com câncer de mama, por exemplo, precisa de acompanhamento psicológico também para que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos com sucesso. O ser humano, visto e tratado como um todo (corpo, mente e espírito), tem chances maiores de cura e de qualidade de vida.

As especialidades que compõem a medicina integrativa são a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, e as terapias alternativas mais variáveis possíveis como: musicoterapia, homeopatia, acupuntura, uso de fitoterápicos, aromaterapia, técnicas de respiração, meditação, quiropraxia, reiki, tai chi chuan, entre várias outras.

Com a medicina integrativa, o foco sai da doença e vai para o paciente, buscando através do uso de diversas vertentes chegar a cura num processo que visa a maior carga de bem-estar e qualidade de vida possível.

Até pouco tempo muito questionadas por estudiosos e especialistas na medicina, as terapias alternativas – agora muito chamadas de complementares – recebem cada vez mais atenção e certificação de eficazes se usadas em conjunto com a medicina tradicional. Atualmente já estão implantadas em diversos centros médicos e inclusive no SUS. O Sistema Público de Saúde oferece em suas consultas as especialidades de fitoterapia, homeopatia e acupuntura. Na rede privada, um número cada vez maior de planos de saúde e clínicas particulares oferecem as mais diversas terapias complementares para o tratamento dos pacientes. Não é raro ir a um médico e ser encaminhado para um acupunturista, por exemplo. As terapias alternativas promovem um tratamento pouco invasivo e de rápido retorno de melhora, o que as faz serem muito bem aceitas pelos pacientes.

Alguns estudos ainda questionam o efeito placebo que as terapias alternativas teriam sobre os pacientes, mas outros comprovam a eficácia das práticas. O efeito placebo seria o responsável pela melhora dos pacientes que, de tanto acreditar que aquele tratamento faria efeito, realmente erradicariam os sintomas. Se for o caso, mesmo trabalhando apenas a mente, já seria um ganho de qualquer forma. No entanto, para a ciência, tudo deve ser sempre muito bem comprovado e a tendência é que cada vez mais as terapias alternativas possam ser certificadas por sua eficácia. A medicina integrativa e os pacientes só têm a ganhar!

 

Fonte: Eu sem fronteiras
https://www.eusemfronteiras.com.br/o-que-e-medicina-integrativa/