A medicina integrativa surgiu nos Estados Unidos nos anos 80, ganhou status de especialidade em parte da Europa e América do Norte, e agora cresce significativamente no Brasil. Diferente das consultas atuais, que chegam a durar apenas dez minutos, ela exige que o médico conheça a fundo o paciente e estabeleça o tratamento mesclando conhecimentos das medicinas tradicional, oriental e complementar, desde que cientificamente reconhecidos.
Esta abordagem leva em conta todos os aspectos do ser humano-corpo, mente e espírito -, buscando melhorar a saúde e, principalmente, elevar a qualidade de vida. Não é comum que doenças, ganho de peso, insônia e outros problemas surjam sem razão. Estudos mostram que distúrbios costumam estar ligados a hábitos, ao emocional ou ao histórico de saúde, e um profissional com a visão ampliada proposta pela medicina integrativa é capaz de identificar estas questões mais facilmente.
As consultas são muito detalhadas, os medicamentos são prescritos para as necessidades específicas de cada paciente e há o acompanhamento da evolução, mesmo que não haja nenhuma doença. De certo modo, a medicina integrativa se aproxima um pouco do papel do médico de família, facilitando o atendimento de vários membros familiares, pois também leva em consideração o ambiente e as situações em que os pacientes vivem.
Legenda:
Dra. Joana Iarocrinski (CRM-PR 29397) é médica formada na FURB, coaching em saúde pelo Institute for Integrative Nutrition of New York University, pós-graduanda em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase-Prevenção e Tratamento de Doenças Relacionadas à Idade e Membro daAssociação Brasileira de Ozonioterapia (Aboz).
