medicina integrativa

Mudança de Paradigma

Organizada como movimento de pesquisa dentro de universidades americanas desde meados dos anos 1970, a Medicina Integrativa propõe uma mudança de paradigma no tratamento médico, que deixa de ter a doença como ponto principal da atenção e passa a compreender o adoecimento do paciente em suas relações causais interdependentes de mente, corpo e espírito.

Na Medicina Integrativa o paciente (nesse paradigma, denominado de pessoa) é visto como agente responsável por sua melhora e o conceito da cura é ampliado para o restabelecimento do bem-estar físico, mental e social, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na definição do Consortium of the Academic Health Centers for Integrative Medicine, “a Medicina Integrativa é a prática que reafirma a importância da relação entre médico e paciente, com foco na pessoa como um todo, embasada em evidências, e que usa de todas as abordagens terapêuticas apropriadas para alcançar saúde e cura”.

O médico Andrew Weil, um dos pioneiros da Medicina Integrativa e diretor do programa na Universidade do Arizona, explica a prática “como aquela que utiliza todos os tipos de terapias consagradas cientificamente, sejam oriundas da medicina convencional ou de sistemas médicos não tradicionais, para prevenir e tratar doenças e promover o bem-estar do paciente”.

Fonte: Portal da Universidade Federal do Ceará (www.ufc.br)
http://www.ufc.br/noticias/noticias-de-2016/7780-criado-nucleo-de-medicina-integrativa-que-propoe-novos-paradigmas-no-tratamento